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Coral cantos do vale

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Coral canto do vale tem como regente Kleber Praxedes

Estação da cultura

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10 de jan. de 2009

TALENTOS DA TERRA (VI)

Poeta e cordelista

Sebastião Silvestre Silva (o Tiãozinho do Riacho), nasceu no dia 03 de janeiro de 1970 em Ceará – Mirim, Rio Grande do Norte. Participou de vários saraus, publicou poesias, poemas, trovas e versos em jornais tais como: Tribuna do Norte, O Poti, Tribuna do Vale, O LITORAL e O Vale. Iniciou sua carreira poética nos anos 90. Em 2000 publicou seu primeiro cordel contando a história do seu município. Em 2005 gravou um CD independente contando "causos matutos". Em 2006 ingressa na extinta FM 93,9, com o programa A sanfona e a viola; mas começou como radialista na extinta Rádio Novos Tempos, onde participava de um programa interpretando o personagem matuto Coroné Tiãozinho. Atualmente reside no distrito de Riacho da Goiabeira e apresenta o programa A Sanfona e a Viola na rádio 87 FM de Ceará – Mirim/ RN, aos sábados – de 5h00 as 7h30 da manhã. Seguem alguns versos do seu mais recente trabalho: CEARÁ-MIRIM, PASSADO E PRESENTE.

Ceará – Mirim dos engenhos mortos
Que agora choram em ruínas
No passado foram portos
Casarões de famílias granfinas
Engenho São Leopoldo, Santa Tereza
Igarapé, Usina Ilha Bela
Engenho Morrinhos, Nascença e Capela
Quem foi que matou tua beleza?

Ceará – Mirim das grandes procissões
No mês de dezembro, quanta emoção
Os fiéis peregrinam cheio de bênçãos
Caminhando com a Imaculada Conceição
Ceará – Mirim das grandes lagoas
Gravatá, Cosme e Cambitos
Rio de águas azuis e de águas boas
Em tua margens, meus eternos gritos

Ceará – Mirim do Dr.Roberto
De Orione, Juvenal e Jorginho
Boca da Mata caminho aberto
Vale – Verde de clima fresquinho
Quanta glória, quanta vitória
Como fumaças soltas no ar
Dos velhos engenhos, quanta vitória
Lembranças, não vão voltar

A velha estação do trem
Também faz parte da história
Era o maior vai e vem
Numa longa trajetória
Foi pelos trilhos que veio integração
Interligando Macau, Natal
Carregando pedra, cimento e sal
Parando sempre na mesma estação.

No dia de sua inauguração
Veio o presidente Afonso Pena
Desembarcou no primeiro vagão
Sentiu que a obra era plena
O progresso aqui se fez
Junto veio desenvolvimento
A velha estrada fez alongamento
No ano mil novecentos e seis

Quem olhar para o passado
Com certeza vai lembrar
Do trem cargueiro pesado
Fazendo os trilhos suar
Cortando de Ceará - Mirim a vegetação
Levando gente do litoral ao sertão
Agora temos somente pra lembrar
Saudade, lembrança e recordação.

O cordel completo pode ser adquirido diretamente com o autor pelo fone: 9153.2784 .

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