ABERTAS INSCRIÇÕES PARA 2a. OFICINA DE TEATRO - INFORMAÇÕES: 3274.2197 - FUNDAÇÃO NILO PEREIRA

Coral cantos do vale

Coral cantos do vale
Coral canto do vale tem como regente Kleber Praxedes

Estação da cultura

Estação  da cultura
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30 de mar. de 2009

por CRISPINIANO NETO

Foi sepultado em Mossoró/RN o poeta repentista e cordelista Luiz Antônio. No site "Queima-bucha", dedicado à Literatura de Cordel, o presidente da FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO Joaquim Crispiniano Neto escreveu o artigo que transcrevemos:

Mais um poeta vai compor o coro dos cantadores no céu. Desta vez é o poeta Luiz Antônio que se distancia, até quando for chegando a vez de cada um de nós também mudar de andar. Luiz Antônio era paraibano, mas se fez mossoroense há muitos anos. No final da década de 70 ele chegou para morar em Mossoró. Nascido em Desterro de Malta na Paraíba, tinha morado em vários lugares, como é comum aos cantadores. Um problema de ordem pessoal o fez mudar-se de Crateús para Caicó e depois para Mossoró, onde nos fizemos muito amigos, na luta pela defesa dos direitos dos poetas e pela divulgação da cantoria e da literatura de cordel. Conheci-o num festival de violeiros que Aldivan Honorato promoveu no antigo Parque de Exposições da Esam, por volta de 1977. Cantava com Chico Mota. Vi logo seu talento e seu capricho com as regras da poesia popular nordestina. Luiz Antônio veio e se instalou em Mossoró, cantando em várias emissoras de rádio e participando de todas as nossas lutas em prol da poesia e também em prol da redemocratização do país, pois naqueles tempos um grupo de jovens poetas, composto por nós, por Antônio Lisboa, Francisco de Assis, Concriz, Damião da Silva e João Preá, que depois veio a ser o João Lourenço, resolvemos cantar política, levando a mensagem de esquerda, dos movimentos sociais, a denúncia da ditadura militar e da exploração dos trabalhadores. Luiz Antônio era bem mais velho e funcionou como uma espécie de mestre ao lado de Luiz Campos, nos corrigindo nas técnicas da versificação cordeliana, exigente como sempre foi na rima, na métrica, na oração. Foi um tempo de muita luta, de discriminação contra a poesia popular, de delegados de pessoa tomando pandeiros de emboladores de coco e furando de faca e querendo cobrar taxas de licença para cantorias de viola. Foi um tempo em que era preciso ir às escolas para mostrar a cantoria de viola e o coco de embolada porque tinha se tornado uma coisa estranha, enquanto a discoteque movida à música estrangeira invadia as cabeças de uma juventude que o sistema precisava alienar da sua cultura para continuar dependente e imobilizada, mesmo depois do fim da ditadura. Estava acabando o tempo do chicote e começando o tempo da invasão dos corações e mentes para submeter a nova geração. Foi um tempo de resistência. Talvez nem tivéssemos a devida dimensão da imensa tarefa de que estávamos imbuídos. Luiz Antônio, não tendo formação de esquerda, mesmo não vindo dos sindicatos ou das bases da Igreja, nem do movimento estudantil, encampou essa luta e colocou sua viola a serviço das lutas populares. É esse Poeta que nos deixa hoje. Seu nome, porém, ficará nas antologias dos bons repentes e seus poemas estão imortalizados nos livros "Luiz Antônio" (que publicamos em 1977, pela Esam) e "Do Sertão Para o Mundo" (publicado depois). Recentemente, por insistência de Gustavo Luz, Luiz vinha escrevendo folhetos de cordel, tendo lançado pela Editora Queima-Bucha, um sobre Jesuíno Brilhante, outro retratando um dos contos populares coletados por Câmara Cascudo e, por fim, um sobre o sal."

* * *

Luiz era muito bom de improviso. No livro Mil estrofes antológicas que estou escrevendo já tenho alguns dos seus improvisos e adianto para os leitores da coluna: Cantando comigo na ESAM numa exposição de flores, chegou o médico Laíre Rosado que ainda não era deputado, mas era presidente de um partido político. Começamos a falar de política, enfocando principalmente os dois candidatos ao governo do Estado, José Agripino e Aluísio Alves. E eu terminei uma sextilha dizendo:

Num eu não tenho esperança, No outro eu não tenho fé

Luiz Antonio fez uma belíssima estrofe dizendo:

Entre Aluísio e José Está a maior revolta.

Um tá atrás do poder;

O outro tem, mas não solta.

Eu troco um pelo outro,

Não quero um tostão de volta!

Mas para encerrar vamos lembrar uma estrofe que ele fez em 1984, quando houve uma batida de automóvel, onde morreu uma senhora e saíram outras pessoas feridas.Quando Luiz ia iniciar um programa de rádio com Francisco Souza, que estava substituindo o colega da Rádio Ouro Branco, chegou o noticiarista com esse assunto extraordinário e eles abriram o programa cantando o assunto.Depois de cantarem bastante Francisco Souza terminou dizendo:

Quando o carro abalroou, uma senhora morreu.

Luiz fez esta sextilha que um colega chamado João Luiz decorou na hora:

Depois que o carro bateu

Se via sangue de ruma;

Mas com morte de acidente

O povo não se acostuma...

Morte só quer a desculpa

Hoje à tarde arranjou uma.

Pois é... A morte arranjou mais uma desculpa para levar nosso poeta..Que Deus o tenha.

Crispiniano Neto

24 de mar. de 2009


Em recente visita ao Secretário de Saúde Júnior Rego, que por sinal vem fazendo excelente trabalho na sua área, descobrimos que temos algo em comum além de estarmos na luta por uma Ceará-Mirim melhor: gostamos de cinema. Permitam-me os web leitores enfocar nesta postagem um pouco sobre a “Sétima Arte”, inclusive reproduzir o artigo “O Cinema de Jorge Moura”, texto de Inácio Magalhães Sena que aborda as sessões de um antigo cinema em Ceará-Mirim.

A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em julho de 1896, no Rio de Janeiro, poucos meses após o invento dos Irmãos Lumière. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto. Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre 1897-1898. Uma "Vista da baía da Guanabara" filmado pelo cinegrafista italiano Alfonso Segreto em 19 de junho de 1898, ao chegar da Europa a bordo do navio Brèsil - mas este filme nunca chegou a ser exibido. Ainda assim, 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro.
Em dezembro de 1992, ainda no governo de Itamar Franco, o Ministro da Cultura Antonio Houaiss cria a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, que libera recursos para produção de filmes através do Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro e passa a trabalhar na elaboração do que viria ser a Lei do Audiovisual, que entraria em vigor no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A partir de 1995, começa-se a falar numa "retomada" do cinema brasileiro. Novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e numa visão neo-liberal de "cultura de mercado", conseguem efetivamente aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial. O filme que inicia este período é Carlota Joaquina, Princesa do Brasil (1995) de Carla Camurati, parcialmente financiado pelo Prêmio Resgate. No entanto, as dificuldades de penetração no seu próprio mercado continuam: a maioria dos filmes não encontra salas de exibição no país, e muitos são exibidos em condições precárias: salas inadequadas, utilização de datas desprezadas pelas distribuidoras estrangeiras, pouca divulgação na mídia local.
Alguns filmes lançados nos primeiros anos do novo século, com uma temática atual e novas estratégias de lançamento, como Cidade de Deus (2002) de Fernando Meirelles, Carandiru (2003) de Hector Babenco e Tropa de Elite (2007) de José Padilha, alcançam grande público no Brasil e perspectivas de carreira internacional.
Em Janeiro de 2009 o Cinema Brasileiro tem um momento histórico: Uma continuação de sucesso com Se Eu Fosse Você 2 com direção de Daniel Filho, estrelado por Tony Ramos e Glória Pires nos papéis dos protagonistas. Este filme ultrapassou 1 milhão de espectadores com menos de uma semana em exibição.
Em breve enfocaremos o cinema de Curta-Metragem, onde produzimos alguns trabalhos como diretor de fotografia.

Waldeck (Fundação Nilo Pereira),
Júnior Rêgo (Secretário de Saúde)
* * *
O CINEMA DE JORGE MOURA
EM CEARÁ-MIRIM

Por Inácio Magalhães Sena(*)

Tenho vaga idéia de outros cinemas antes do de Jorge Moura. Um na rua do Patu, outro perto do posto de saúde. Mas o cinema que marcou minha juventude (se é que a tive) foi mesmo o de Jorge Moura. Foi lá que acompanhei, eletrizado, as séries inesquecíveis: - “A adaga de Salomão” - “Guardas da costa, Alerta!” – “Os perigo de Nioka” – “O espírito Escarlate” – “O maravilhoso mascarado” – “A cidade perdida”, etc, etc. Quantos filmes maravilhosos! Lembro-me do filme “Maria Antonieta” com Norma Shearer, que fez muita gente chorar. Emiliana de Manoel Correia saiu do cinema com os olhos inchados. Eu trabalhei no cinema, levando os cartazes pra distribuir em diversos pontos de Ceará-Mirim – no poste defronte a loja de Manoel Correia; na frente do próprio cinema, etc. Eu vendia confeitos e bombons de Dona Mariana, esposa do dono do cinema. Dias de filmes: quarta, quinta, sábado e domingo, o dia em que eu mais vendia confeito e pipoca. Às 17h30 quando a luz chegava, os meninos que superlotavam as portas do cinema, batiam palmas de alegria. E dava-se início à matinée. Quando não havia pequenos filmes do “Gordo e o Magro” ou “Os Três patetas”, passava a primeira parte do filme da noite. Depois, o cinema vazio eu varria tudo – eu e Maria Batu, minha madrinha de fogueira. Uma coisa que marcava bem essa época era o prefixo musical do cinema: “Ainda bem pequenina, entre as irmãs virtuosas...” Quando os retardatários ouviam esse disco, pela amplificadora, desembestavam da Rua São José ou das Trincheiras, em toda embalada, para não perderem o “jornal” ou o “reclame” que antecedia o filme. Lembro-me bem dos amores de Zezé de Jorge Moura – parecia “Romeu e Julieta” – das brincadeiras na porta do cinema, assistidas por Pedrinho e Jojó, filhos de Dr. Percílio e Dona Esmeralda. Onde eu estivesse, estava rodeado de crianças, brincando e vendendo meus confeitos, imitando o turco do mercado, as figuras dos filmes, especialmente o Hugo, tipo morto-vivo da série “A cidade perdida” ou “Garra de Ferro”, das séries que eletrizou os habitués do cinema. O cinema de Jorge Moura tinha “primeira” e “segunda”. Esta eram bancos tipo de igreja, em frente à tela. Entrava-se pela porta lateral, onde a meninada ficava atenazando Zezé para que ela “fizesse por menos”, e Zezé fazia em Jorge Moura “pintos” homéricos. Hoje quando vou ao Ceará-Mirim e vejo o prédio do cinema derrubado inutilmente, dá-me um nó na garganta.
(*) Inácio Magalhães de Sena – Memorialista, nascido em Ceará-Mirim em 11/12/1938.Atualmente reside no bairro Cidade da Esperança em Natal


BIBLIOTECA MUNICIPAL
Dr. JOSÉ PACHECO DANTAS
Biblioteca - Foto: Gibson Machado
Artigo do Professor Gerinaldo Moura
publicado no Blog de GIBSON MACHADO
A Biblioteca do Ceará-Mirim foi criada em 1945, pelo prefeito Ângelo Pessoa Bezerra, com a denominação de “Biblioteca Pública Dr. José Pacheco Dantas”, tendo por objetivo servir ao município como um núcleo aglutinador de material para leituras e pesquisas.
Funcionou inicialmente em uma das salas da Prefeitura, no antigo prédio da Intendência, hoje Câmara Municipal. Seu primeiro dirigente foi Rafael Fernandes Sobral, um apaixonado por Ceará-Mirim a quem coube a incumbência de organizar o acervo inicial.
Na década de 1960 a Biblioteca foi transferida para um prédio situado à Rua Boa Ventura de Sá, sob a administração de Lúcia Brandão, que à época representava o INL – Instituto Nacional do Livro.
Durante a gestão de Maria Lêda Dantas Câmara a Biblioteca finalmente conseguiu sua sede própria. O prefeito de então Ruy Pereira Júnior, recebeu em doação para o município, um imóvel situado à Rua Heráclio Villar, nº 881. A doação foi feita por Iolando da Cunha Pacheco Dantas, filho do patrono da Biblioteca.
O imóvel era uma bela residência, construída em 1930 pelo fazendeiro Joel Carvalho, cujas iniciais estão gravadas em um dos degraus que dão acesso à sacada principal da casa. Possui um pequeno e aconchegante jardim central e duas sacadas em forma de “L”. Foi adaptada para ser a sede da Biblioteca, cuja inauguração aconteceu em 01 de janeiro de 1977. Apesar do tempo e das intervenções, a estrutura arquitetônica ainda guarda traços marcantes da época de sua construção.
Ao longo do tempo a Biblioteca foi se expandindo, ampliando seu raio de ação e incorporando novos serviços. Sob a administração de Gerinaldo moura da Silva foi criado o Prêmio Adele de Oliveira com o objetivo principal de incentivar o hábito pela leitura e fomentar a criação literária no município. Para dar apoio a estudantes dos bairros mais distantes foram criadas a Biblioteca Francisco Jussier Barreto, a Biblioteca Infantil Poetisa Ana Augusta da Fonseca Cabral e a Biblioteca Pedagógica Professor Fernando Agostinho Barros.
Alguns outros projetos forma implementados, dentre os quais, Biblioteca na Escola, um projeto itinerante que levava às escolas da rede pública e particular diversos serviços. Outro projeto, “A Hora do Conto”, oferecia às crianças oficinas de contação de histórias, desenho e teatro.
Atualmente a Biblioteca conta com aproximadamente 9.00 sócios e um acervo de aproximadamente 20.000 (vinte mil livros). Presta serviços de empréstimos e pesquisas, promove exposições culturais, etc.
Dentre os projetos que pretende implantar estão a informatização de seu acervo, internet, videoteca, cinema da escola, Enciclopédia Viva e Hora do Conto.
Foto: Edvaldo Morais
As alunas do curso de Turismo da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, (Natal), Angélica Karina de Souza Barbalho, Emellyne Marcela de Melo e Leiliana Araújo de Lima estiveram visitando a Biblioteca Pública Municipal Dr. José Pacheco Dantas para realização de trabalho sobre Ceará-Mirim. Saíram bastante satisfeitas pelo ótimo acolhimento e pelo resultado obtido em suas pesquisas.

19 de mar. de 2009

19 DE MARÇO
DIA DO ARTESÃO

Através da lembrança do saudoso artesão
Etewaldo Santiago (foto), parabéns a todos
os que lidam com artesanato no Vale do Ceará-Mirim.


(Obra de Etewaldo Santiago)

CULTURA NORDESTINA

Olé, mulé rendera!Olê, mulé rendá!

Tu me ensina a fazê renda

Que eu te ensino a namorá.

Rendera levanta os óio

Vai passando o Virgulino

Quem sabe se está tecendo

A renda do meu destino

Menina dos óio d'água

Que fais renda o dia intero

Nas malhas de tua renda

Vive preso o cangaceiro.

(Adaptação: Cascatinha e Inhana)



18 de mar. de 2009

BECO DO ARTESÃO

A Fundação Nilo Pereira está desenvolvendo o projeto para implantação do BECO DO ARTESÃO entre os Mercados do Café e o de Frutas e Verduras. No local há espaço para 19 artesãos nas diversas tipologias. Foi confeccionada uma barraca modelo que está em exposição na Estação Cultural Dr. Roberto Varela.
Estamos contactando os 19 artesãos já cadastrados para entregar-lhes os dados necessários sobre a confecção das barracas e definição do prazo para início das atividades.
No projeto consta a instalação de um pórtico de identificação na entrada do Beco e aos sábados, durante a Feira Livre, animação com música regional ao vivo, literatura de cordel, repentistas, emboladores e outras atrações.
O Beco do Artesão tem como objetivos divulgar os trabalhos dos artistas do Vale, além de oferecer oportunidade de gerar renda para os que lidam com o artesanato local. Mais informações sobre o Projeto Beco do Artesão diretamente na Fundação Nilo Pereira que funciona na sala 01 da Biblioteca Pública Municipal Dr. José Pacheco Dantas.
Barraca padronizada



Local onde ficarão os artesãos


Planta do local



14 de mar. de 2009



ELOGIO À PREGUIÇA

Juvenal Antunes

Bendita sejas tu, Preguiça amada, Que não consentes que eu me ocupe em nada!
Mas queiras tu, Preguiça, ou tu não queiras, Hei de dizer, em versos, quatro asneiras.
Não permuto por toda a humana ciência Esta minha honestíssima indolência.
Lá esta, na Bíblia, esta doutrina sã:
-Não te importes com o dia de amanhã. Para mim, já é grande sacrifício
Ter de engolir o bolo alimentício. Ó sábios , daí à luz um novo invento:
A nutrição ser feita pelo vento! Todo trabalho humano, em que se encerra?
Em na paz, preparar a luta, a guerra! Dos tratados, e leis, e ordenações,
Zomba a jurisprudência dos canhões! Juristas, que queimais vossas pestanas,
Tudo que legislais dá em pantanas. Plantas a terra, lavrador? Trabalhas
Para atiçar o fogo das batalhas... Cresce o teu filho? É belo? É forte? É loiro?
- Mas uma rês votada ao matadouro! ... Pois, se assim é, se os homens são chacais,
Se preferem a guerra à doce paz, Que arda, depressa , a colossal fogueira
E morra assada, a humanidade inteira! Não seria melhor que toda gente,
Em vez de trabalhar, fosse indolente? Não seria melhor viver à sorte,
Se o fim de tudo é sempre o nada, a morte? Queres riquezas, glórias e poder? ...
Para que, se amanhã tens de morrer? Qual mais feliz? O mísero sendeiro,
Sob o chicote e as pragas do cocheiro, Ou seus antepassados que, selvagens,
Viviam, livremente, nas pastagens? Do Trabalho por serem tão amigas,
Não sei se são felizes as formigas! Talvez o sejam mais, vivendo em larvas,
As preguiçosas, pálidas cigarras! Ó Laura, tu te queixas que eu, farcista,
Ontem faltei, à hora da entrevista, E, que ingrato, volúvel e traidor,
Troquei o teu amor - por outro amor... Ou que, receando a fúria marital,
Não quis pular o muro do quintal. Que me não faças mais essa injustiça! ...
Se ontem não fui te ver - foi por preguiça. Mas, Juvenal, estás a trabalhar!
Larga a caneta e vai dormir... sonhar ...
Edição: Edvaldo Morais

13 de mar. de 2009

A Fundação Nilo Pereira junto com a Biblioteca Municipal Dr. José Pacheco Dantas de Ceará-Mirim produziram programas radiofônicos especiais com 2 minutos de duração e que serão levados ao ar de hora em hora pela Rádio 87 FM neste sábado Dia Nacional da Poesia. O "MOMENTO DA POESIA", programa, apresentado pelo radialista Sandro Carlos, com participação de servidores municipais, homenageia poetas cearamirinenses de todos os tempos.

9 de mar. de 2009

A SEMANA
DEU NO BLOG DE RICARDO SOBRAL:
"A casa grande do extinto engenho Guaporé, de propriedade da Usina São Francisco, cedida em regime de comodato à Fundação José Augusto por 99 anos para alí funcionar a fundação Nilo Pereira - Museu do Açucar, foi alvo de vasta matéria no Jornal O Poti, edição de domingo passado, dando conta do estado de abandono em que se encontra. Lembro-me perfeitamente da solenidade de inauguração do Museu. Falaram na oportunidade o representante da empresa, o escritor Nilo Pereira, o governador Lavoisier Maria e o ex-governador Tarcísio Maia (eleitos indiretamente pela Assembléia Legislativa) . Hoje, passados 30 anos - não me tomem por pretensioso -, eu seria capaz de reproduzir os discursos. Digo mais: até dos gestos eu me lembro. Anos de chumbo; regime militar em pleno curso, o discurso era bem diferente do que muita gente boa faz hoje. Em Ceará-Mirim já vi de tudo, até elefante voar. Entretanto, não posso acreditar que o destino reservado ao velho casarão seja o mesmo que teve a casa grande da Usina Ilha Bela (demolida), na hipotese da empresa o receber de volta. Por cautela, vou aguardar o desenrolar do caso para dar nossa contribuição à discussão. "(Ricardo Sobral)
Visitamos a Casa Grande do Engenho Guaporé

* * *
Estivemos com a Equipe da Fundação Nilo Pereira
nas atividades da SEMANA DA MULHER :



Atendimento gratuito à mulheres da Comunidade
com salão de beleza no Espaço Cultural





OFICINAS DE ARTESANATO
PARA MULHERES DA COMUNIDADE
NA ESCOLA MUNICIPAL DR. AUGUSTO MEIRA



PARTICIPAÇÃO NA SESSÃO MAGNA
DA CÂMARA EM HOMENAGEM AO
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Local: Estação Cultural


SERVIDORA ANA CÉLIA COSTA
DESIGNADA PARA ADMINISTRAR
ESTAÇÃO CULTURAL
(Fotos e Edição: Edvaldo Morais)

5 de mar. de 2009

CRISTINA DE HOLANDA E
DÉBORA PERCIANA
HOMENAGEIAM AS MULHERES
A noite desta quarta-feira foi bastante movimentada no Mercado do Café em Ceará-Mirim. Dentro da programação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, numa promoção da Prefeitura de Ceará-Mirim através da Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SEMTHAS) em parceria com a Câmara Municipal e o Poder Judiciário. As cantoras Cristina de Holanda e Débora Perciana apresentaram shows com música de qualidade agradando em cheio ao público que marcou presença. A seguir, alguns registros fotográficos do evento.

Confira o restante da programação que tem sequencia até o próximo domingo, na postagem anterior.










Fotos: Edvaldo Morais

2 de mar. de 2009

CEARÁ-MIRIM REALIZA
SEMANA DA MULHER

Madalena Antunes, símbolo da mulher
cearamirinense

A Prefeitura de Ceará-Mirim, em parceria com a Câmara Municipal e o Poder Judiciário (2ª. Vara) anunciam programação especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Da homenagem participam ainda a Fundação Nilo Pereira, Secretaria de Ação Social, Associações e Clube de Mães Eulália Borges da Costa. Toda a comunidade cearamirinense está convidada a participar.

Confira a programação completa:

04/03 - (Quarta-Feira) 08h00 da manhã: Blitz do Judiciário a partir das 8 horas em frente ao Fórum Desembargador Virgílio Dantas e Prefeitura.

17h00: Abertura festiva com música ao vivo - Cristina de Holanda e Débora Galdino (A Elis Regina do Vale) Local: Mercado Público.


05/03 – (Quinta-Feira) 16h30: Audiência Pública promovida pela Câmara Municipal – Local: Estação Cultural Dr. Roberto Varela


06/03 - (Sexta-Feira) 14h00: Oficinas de Artes, Educação e Cultura na Escola Municipal Dr. Augusto Meira


07/03 - (Sábado) 14h00:Blitz da Saúde da Mulher e Dia da beleza feminina. Local: Estação Cultural Dr. Roberto Varela.


08/03 (Domingo) –DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 08h00: Caminhada Festiva das Mulheres. - Concentração em frente ao CREAS (Avenida Enéas Cavalcante), de onde partirá com destino a Estação Cultural.


Mais informações nos órgãos promotores do evento.