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Coral cantos do vale

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Estação da cultura

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1 de fev. de 2010

CAUBY PEIXOTO INTERPRETA ROBERTO CARLOS - PARTE 1

Cauby Peixoto, as vésperas de completar 79 anos de idade, continua mostrando por que tem lugar reservado no coração dos fãs e entre os grandes intérpretes de todos os tempos da música brasileira. No show que encerrou a agenda de comemorações do aniversário de São Paulo, o Professor foi aplaudido de pé, e demoradamente, pelo público de 900 pessoas que esteve ao Memorial da América Latina na noite de segunda-feira, 25.
Merecido reconhecimento: afinal, terminada a apresentação de Cauby interpreta Roberto, ele, com seu inseparável lencinho branco, cantou em versos a Sinfonia Paulistana, de Billy Blanco, sua homenagem pessoal à cidade que fazia 456 anos.
Ninguém arredava pé na platéia. Para quem, lá pelos anos 60 do século passado, já dominava as técnicas de relacionamento com o público, logo Cauby percebeu que não sairia tão rapidamente do palco. Já sabia o que todos queriam. Levantou-se da poltrona e, passeando pelo tablado, cantou a todo pulmão o hino de seu repertório.
Saiu Conceição, Cauby ficou. Na beira do palco o aglomerado de tietes – homens e mulheres - indicava a longeva relação com o ídolo. E Cauby soube retribuir tamanha demonstração de fidelidade com um dos grandes sucessos de sua carreira como intérprete de músicas em inglês. “Só tem dois grandes cantores paraMy Way. Um deles (Frank Sinatra) já morreu. O outro é o nosso rei Cauby”, dizia um emocionado fã que estava na fila do gargarejo para os camarins.
O show
O repertório com as músicas de Roberto Carlos ganhou arranjos sob medida para o refinado estilo de interpretação de Cauby e valorizou a performance do competente sexteto que o acompanhou: Hanilton Messias (piano), Marisa Silveira (violoncelo), Ronaldo Rayol (violão e guitarra), Marcelo Monteiro (sax e flauta), Eric Budney (baixo) e Nahame Casseb (bateria).
Sem sair do lugar, Cauby foi modulando a voz grave e aos poucos começou a interagir com o público para “explicar” a origem de algumas letras, como em Seus Botões, que ele cantou vigorosamente. A platéia foi ao delírio.
Lá pela metade do show, bem mais solto, foi acompanhado no refrão de Como é grande o meu amor por você. Também arrepiou na intepretação a la tango de Desabafo, que ganhou uma pitada melódica de Balada para um loco, de Astor Piazolla.
CONTINUA AMANHÃ...

Texto e foto de: Thiago Marques Luiz
Colaboração: Lúcia Helena Pereira

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