CULTURA
Ceará-Mirim tem
dois Patrimônios Vivos do Estado
Ceará-Mirim tem
dois Patrimônios Vivos do Estado
Waldeck, Lula, Caboclinhos e Gibson Machado
O reconhecimento foi feito oficialmente, em solenidade realizada último dia 13/10 no Centro de Cultura Chico Daniel da Fundação José Augusto em Natal.
O Município de Ceará-Mirim foi contemplado duplamente, através do Grupo Folclórico Caboclinhos e do Sr. Tião Oleiro Mestre dos Congos de Guerra do distrito de Tabuão, ambos foram inseridos no primeiro elenco formado por dez representantes da cultura popular norte-riograndense.
A Comissão Estadual de Folclore também escolheu para receber o benefício, os mestres Xexéu - Cordelista, Luiz Campos - Poeta, Antônio do Tapará - mamulengueiro e mestre do Boi do Reis (Macaíba), Grigório Santeiro - Escultor, Antônio da Ladeira - Boi do Reis (Santo Antônio), João Viana - mamulengueiro, e os Grupos Chegança de Barra do Cunhaú e Fandangos do município de Canguaretama.
Eles foram agraciados com uma bolsa vitalícia patrocinada pelo Governo do Estado por intermédio da Lei do Patrimônio Vivo, nº 9,032/2007 de autoria do deputado estadual Fernando Mineiro.
O diploma concederá aos contemplados uma bolsa mensal e vitalícia no valor de R$ 1,5 mil (aos grupos) e R$ 750 (aos mestres), além de outros privilégios ligados a projetos culturais.
Na abertura, antes de iniciar a entrega dos certificados dos Registros do Patrimônio Vivo/RN, a Fundação fez a explanação de um documentário que mostra com detalhes cultura potiguar rica na diversidade de talentos.
Segundo o diretor geral da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto foram consideradas como avaliação de escolha a capacidade, a tradição, vivência e situação atual de cada grupo e mestre.
O secretário municipal da Juventude, Esporte, Cultura e Lazer Luiz Oliveira e o presidente da Fundação Nilo Pereira Waldeck Moura acompanharam a solenidade representando o município e falaram da satisfação do prefeito Antônio Peixoto com o reconhecimento da tradição do folclore ceará-mirinense que destaca dois Patrimônios Vivos de grande representatividade para cultura local.
Para o professor e pesquisador Gibson Machado responsável pela inscrição do Sr. Tião e colaborador do processo de inscrição do Grupo Caboclinhos, o benefício significa a afirmação de uma cultura que é referência no estado.
Emocionado o Sr. Sebastião João da Rocha, mais conhecido como Tião Oleiro agradeceu ao autor da lei, por valorizar a tradição da cultura potiguar, e também aos membros integrantes do Grupo Congos de Guerra, liderado por ele desde a morte de seu pai o mestre João José da Rocha ocorrida em 1934.
“Vamos valorizar a cultura do Rio Grande do Norte, não podemos deixá-la morrer, precisamos transferir os nossos conhecimentos para as futuras gerações e este apoio é muito importante” frisou o mestre.
Para Severino Roberto do Grupo Caboclinhos o momento significa o reconhecimento de longos anos de dedicação e amor ao folclore.
“Este é o trabalho de uma família inteira, a começar pela composição do grupo que tem mais de 80 anos de fundação e conseguiu manter as tradições com muita dificuldade, a ajuda do poder público é bem vinda e importante” destacou Severino.
O Grupo Caboclinhos encerrou a solenidade dançando e encantando aos presentes que festejaram o acontecimento que marca um novo momento na cultura do Estado, como forma de incentivo aos artistas do Rio Grande do Norte.
Por: Jhancy Richelm - Fotos: Oldair Vieira
Mestre Tião Oleiro (Congos de Guerra)
Mestre Birico (Cabolinhos)
O reconhecimento foi feito oficialmente, em solenidade realizada último dia 13/10 no Centro de Cultura Chico Daniel da Fundação José Augusto em Natal.
O Município de Ceará-Mirim foi contemplado duplamente, através do Grupo Folclórico Caboclinhos e do Sr. Tião Oleiro Mestre dos Congos de Guerra do distrito de Tabuão, ambos foram inseridos no primeiro elenco formado por dez representantes da cultura popular norte-riograndense.
A Comissão Estadual de Folclore também escolheu para receber o benefício, os mestres Xexéu - Cordelista, Luiz Campos - Poeta, Antônio do Tapará - mamulengueiro e mestre do Boi do Reis (Macaíba), Grigório Santeiro - Escultor, Antônio da Ladeira - Boi do Reis (Santo Antônio), João Viana - mamulengueiro, e os Grupos Chegança de Barra do Cunhaú e Fandangos do município de Canguaretama.
Eles foram agraciados com uma bolsa vitalícia patrocinada pelo Governo do Estado por intermédio da Lei do Patrimônio Vivo, nº 9,032/2007 de autoria do deputado estadual Fernando Mineiro.
O diploma concederá aos contemplados uma bolsa mensal e vitalícia no valor de R$ 1,5 mil (aos grupos) e R$ 750 (aos mestres), além de outros privilégios ligados a projetos culturais.
Na abertura, antes de iniciar a entrega dos certificados dos Registros do Patrimônio Vivo/RN, a Fundação fez a explanação de um documentário que mostra com detalhes cultura potiguar rica na diversidade de talentos.
Segundo o diretor geral da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto foram consideradas como avaliação de escolha a capacidade, a tradição, vivência e situação atual de cada grupo e mestre.
O secretário municipal da Juventude, Esporte, Cultura e Lazer Luiz Oliveira e o presidente da Fundação Nilo Pereira Waldeck Moura acompanharam a solenidade representando o município e falaram da satisfação do prefeito Antônio Peixoto com o reconhecimento da tradição do folclore ceará-mirinense que destaca dois Patrimônios Vivos de grande representatividade para cultura local.
Para o professor e pesquisador Gibson Machado responsável pela inscrição do Sr. Tião e colaborador do processo de inscrição do Grupo Caboclinhos, o benefício significa a afirmação de uma cultura que é referência no estado.
Emocionado o Sr. Sebastião João da Rocha, mais conhecido como Tião Oleiro agradeceu ao autor da lei, por valorizar a tradição da cultura potiguar, e também aos membros integrantes do Grupo Congos de Guerra, liderado por ele desde a morte de seu pai o mestre João José da Rocha ocorrida em 1934.
“Vamos valorizar a cultura do Rio Grande do Norte, não podemos deixá-la morrer, precisamos transferir os nossos conhecimentos para as futuras gerações e este apoio é muito importante” frisou o mestre.
Para Severino Roberto do Grupo Caboclinhos o momento significa o reconhecimento de longos anos de dedicação e amor ao folclore.
“Este é o trabalho de uma família inteira, a começar pela composição do grupo que tem mais de 80 anos de fundação e conseguiu manter as tradições com muita dificuldade, a ajuda do poder público é bem vinda e importante” destacou Severino.
O Grupo Caboclinhos encerrou a solenidade dançando e encantando aos presentes que festejaram o acontecimento que marca um novo momento na cultura do Estado, como forma de incentivo aos artistas do Rio Grande do Norte.
Por: Jhancy Richelm - Fotos: Oldair Vieira
Mestre Tião Oleiro (Congos de Guerra)
Mestre Birico (Cabolinhos)
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